CURSOS RECENTES
ENCONTROS ABERTOS
Clube de Leitura para Educadores: percurso de Leituras Africanas
A primeira edição do Clube de Leitura para Educadores do Centro de Formação da Vila propõe um percurso de leituras de quatro autores e autoras oriundos de quatro países africanos. Neste encontro, parte da equipe de formadores comentam essa escolha e discutem o potencial de uma formação que tem como ponto central a experiência de leitura dos educadores.
"Novas Infâncias, novas literaturas?"
A leitura mediada da literatura infantil é uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento emocional de crianças pequenas. Isso acontece com boas obras literárias cujas narrativas refletem a diversidade, profundidade e complexidade das esferas emocionais próprias da experiência humana. Felipe Munita conversou com a equipe do Grupo Balão Vermelho, de Belo Horizonte, sobre a potência e as mudanças na infância e na literatura.
PUBLICAÇÕES
Blog
9 de junho de 2025
Mundos de ficção e aprendizagens literárias
Por Aline Evangelista Martins
“Se quiséssemos usar uma linguagem bem moderna, poderíamos dizer que as fadas são prestadoras de serviço, cuja ferramenta principal, a varinha de condão, opera ações transformadoras. Mas elas são muito mais do que isso. São mediadoras entre dois mundos indispensáveis ao equilíbrio do ser humano, o da realidade e o do imaginário. São nossas interlocutoras com o silêncio. São pontes que nos permitem passar da luz à sombra.”
(COLASANTI, 2004)
A ação das fadas, apresentada por Colasanti (2004), ilustra com precisão o papel fundamental do mediador de leitura, que atua como ponte entre dois universos essenciais para o equilíbrio humano: o da realidade e o do imaginário. Assim como as fadas, que transformam e conectam esses mundos por meio de sua varinha de condão, o mediador cria vias de diálogo e confiança que permitem ao leitor transitar entre o conhecido e o desconhecido, entre o conforto e o incômodo, entre as certeza e as dúvidas, ampliando suas experiências e sensibilidade literária, à medida que vive as experiências éticas e estéticas proporcionadas pela leitura.
10 de dezembro de 2024
Formando leitores na infância: critérios e práticas mediadoras na escola
Por Viviane Rei e Cristiane Ferreira
“E quando não se sabe a que ponto se deseja chegar, é preciso contar com a sorte para que as atividades escolares realmente auxiliem a obter progressos.”
(COLOMER, TERESA, 2024)
Todo trabalho realizado na sala de aula precisa ser intencional. A sala de aula não é um espaço para improvisos – exceto, é claro, quando esse improviso é fruto de um professor experiente, que conhece profundamente seu grupo, a faixa etária, o conteúdo que ministra e suas didáticas específicas. Quando tratamos de literatura, a intencionalidade está presente em cada escolha e em cada um dos vários aspectos que devem ser considerados ao selecionar um livro para oferecer às crianças.
NOSSAS INDICAÇÕES

Narrativas literárias na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental
Teresa Colomer, Mireia Manresa, Lucas Ramada Prieto e Lara Reyes López - Global Editora, 2024
Clara, concisa e rica em propostas que valorizam a criança como leitora, a obra reforça a ideia de que os livros infantojuvenis devem ser entendidos como literatura — com potencial artístico e educativo em sua forma e conteúdo. Explora a narração de histórias para crianças em seus diversos meios – oral, impresso e digital – e levanta uma questão crucial: o que queremos que elas aprendam com a leitura de histórias durante os anos iniciais da educação básica?

Eu, mediador(a)
Felipe Munita - Editora Solisluna
A ideia de contribuir com a identidade profissional daqueles que mediam a leitura encontra neste livro propostas que têm como foco os contextos escolares e, em especial, as pessoas que ensinam e são responsáveis por bibliotecas como figuras-chave dos centros educativos. Assumir a responsabilidade educativa ao fim de desafios, conforme este livro propõe, implica pensar como fortalecer e refletir, em diversos espaços de formação docente, os conteúdos disciplinares e didáticos referentes às estratégias de intervenção daqueles que exercem a docência como mediadores culturais.
Deixa que eu conto
O Deixa que Eu Conto é uma iniciativa do UNICEF no Brasil que tem como objetivo levar, para cada menino e cada menina, histórias, brincadeiras e curiosidades por meio de programas em áudio de, em média, 30 minutos, com uma curadoria cuidadosa e repleta de respeito pelas infâncias brasileiras. Além de histórias narradas em episódios muito bem produzidos, o material conta com um Guia de Possibilidades Pedagógicas repleto de sugestões.