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ENCONTROS ABERTOS
Adolescência - a série. Um debate entre educadores
Recorde de audiência da Netflix, a série “Adolescência” foi vista por mais de 66 milhões de espectadores nos 10 primeiros dias desde o lançamento, em 13 de março.
Desde então, os desafios da educação de adolescentes têm ocupado o centro do debate, trazendo questões relevantes para a discussão e provocando preocupações, ansiedades e muitas dúvidas. A partir de quais valores a adolescência está se construindo? Como assegurar espaços de pertencimento e segurança? Como ampliar as nossas referências sobre desenvolvimento social, afetivo, relacional e moral dos adolescentes?
Pensando em apoiar nossa comunidade educativa na reflexão sobre esses e outros temas afins, convidamos três educadores com vasta experiência na educação de adolescentes para uma mesa redonda.
Catarina Gonçalves - Professora do Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco, pesquisadora na área de Convivência Ética na Escola e assessora da Bioma Educação.
Fermín Damirdjian - Psicólogo, orientador educacional do Ensino Médio na Escola da Vila.
Giocondo Magalhães - Psicólogo, coordenador dos anos finais do Ensino Fundamental na Escola Parque.
Mediação - Aline Evangelista Martins, coordenadora do Centro de Formação da Vila
PUBLICAÇÕES
Blog
3 de janeiro de 2023
Um mundo em transformação
Por Fermín Damirdjian e Cristina Maher
Em junho de 2019 um estudo publicado na revista da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo (Fapesp) mapeou a distribuição de diagnósticos de depressão em jovens ao redor do mundo, a partir de ocorrências de suicídio, nos 5 continentes. O aumento exponencial dessa patologia não tinha um único motivo mas vários, de natureza muito diferente: desde a profusão descuidada de diagnósticos até contingências sociais tais como vida afetiva, uso de mídias digitais, redução na prática de esportes e muitos outros fatores.
A publicação, naquele ano, foi feita por pessoas que não tinham a menor suspeita da pandemia que assolaria nosso planeta, seis meses depois. E já trazia elementos de reflexão sobre a juventude atual. Quando pensamos nesse assunto, hoje, colocamos na conta também os danos causados pela COVID-19, pois sua incidência sobre alterações em nosso modo de vida são inegáveis. Mas, antes dela, também precisamos considerar elementos estruturais de nossa cultura, que parece ser tão mutante quanto um vírus típico de um mundo globalizado.
3 de junho de 2022
O ofício do professor e o ensino de valores: a neutralidade é possível e desejável?
Seria possível enumerar os fatores que mobilizam alguém a ensinar e a ocupar o papel de professor ou professora? Certamente, a lista desses ingredientes seria longa, ampla e rica, e caberia fazer esse exercício em uma plataforma de livre acesso ao público. Mas, por ora, vamos elaborar uma breve reflexão nestas linhas. Poderíamos levar em conta, por exemplo, o deleite pelo conhecimento, bem como o reconhecimento de tudo aquilo que um professor desenvolve em termos pessoais quando alguém está em posição de aprender.
Quem ensina também está permanentemente revisando seus conhecimentos e, na lida com outras pessoas (não importa aqui a faixa etária), também está aprendendo. É claro que há diferenças na posição do aluno e do professor, mas também está claro que ambos, mesmo respeitando essas diferenças, estão aprendendo – e muito.
NOSSAS INDICAÇÕES

Documentário - Esquecidos
Uma grande quantidade de recursos, tempo e pesquisa são destinados a entender e melhorar a Educação Superior, a Educação Infantil e os anos iniciais do ensino fundamental. No entanto, os anos finais do ensino fundamental acabam sendo deixados de lado, mesmo que os resultados das avaliações mostram que é nessa fase que o desempenho dos alunos se afasta das metas. A equipe do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Economia Social (LEPES) foi atrás dos diferentes atores envolvidos no processo educacional. Através de uma série de entrevistas com gestores, professores, diretores, alunos e especialistas, esse longa metragem retrata o pensar e o sentir de quem tem relação com essa fase do ensino.
Esquecidos, ignorados, negligenciados. Palavras que ecoam quando se pensa nos anos finais do ensino fundamental no Brasil. O documentário explora os aspectos políticos, pedagógicos, sociais e emocionais que configuram o cenário atual, questionando e chamando ao debate para este assunto tão relevante para a educação brasileira.

Guia de Participação Cidadã de Adolescentes
UNICEF Brasil, 2024Este Guia apresenta a estratégia proposta pelo UNICEF para garantir a mobilização de adolescentes de forma dinâmica, envolvente e responsável. As atividades aqui propostas complementam os esforços da gestão pública e da sociedade civil na busca por um município com menos desigualdades e com muito mais garantia de direitos para crianças e adolescentes.

Saúde Mental de Adolescentes e Jovens
UNICEF Brasil, 2021Dividido em quatro partes – primeiros socorros emocionais; comunicação não violenta; uso da tecnologia; e planos e projetos de vida –, este e-book produzido pelo instituto Vita Alere, em parceria com UNICEF, traz exercícios e reflexões para o autoconhecimento e promoção de saúde mental.

Competências para vida – trilhando caminhos de cidadania
UNICEF Brasil, 2018
O guia Competências para vida – trilhando caminhos de cidadania é uma ferramenta de trabalho para apoiar as pessoas que desejam contribuir para o fortalecimento de meninas e meninos na etapa da adolescência. O material sugere uma série de temas traduzidos em competências, que podem contribuir para que a adolescência seja vivenciada de forma plena, com garantia de acesso a direitos e com a participação desse público em processos decisórios.
O Guia traz alguns conceitos sobre as adolescências e o ensino-aprendizagem por competências, além de um conjunto de vinte fichas temáticas, nas quais você encontra dicas de práticas que podem contribuir para um trabalho potente com adolescentes.

Participação Cidadã de Adolescentes e Jovens – Marco de Referência
UNICEF Brasil e SNJ, 2014
Esta publicação tem por objetivo dar um primeiro e consistente passo para a sistematização das experiências de participação e para a construção de um marco de referência sobre esse tema. O documento é uma tentativa de organizar e atualizar os conceitos mais básicos sobre a participação na perspectiva dos próprios jovens, compilar a normativa internacional e as leis nacionais, além de registrar práticas e espaços de participação para inspirar debates e reflexões, fortalecendo, cada vez mais, o direito à participação.